“Eu tenho
medo de ser esquecido” disse Augustus Water, personagem do livro: “A culpa é das
estrelas”, esse livro me trouxe várias reflexões sobre a vida, mas
essa frase em especial me fez pensar sobre o sentido das nossas ações na vida das outras
pessoas. Quais marcas deixaram no coração e na memória das pessoas que passaram
pelo nosso caminho? Confesso que tenho medo de ser esquecida por aqueles que eu
julgo importantes na minha caminhada, aqueles que foram importantes da construção
da minha história.
A verdade é
que exijo demais das pessoas, de certa forma, eu espero que os outros preencham
um espaço dentro de mim, porém dar a outras pessoas a responsabilidade de me
tornar completa não é justo, porque sempre haverá frustrações, pois não é possível
medir o que uma pessoa sente por mim pelo modo que eu espero que ela demonstre,
também não é certo esperar reciprocidade sempre. Mas o medo de ficar sozinha é
tão grande que às vezes acabo me entregando demais, esperando demais e consequentemente
me magoando demais.
Ainda é difícil
manter um equilíbrio entre o gostar e o necessitar de algo. De repente estou
envolvida demais, cometendo os mesmos erros que outrora prometi deixar de lado.
Contudo vou vivendo, errando e aprendendo sempre.
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