sábado, 3 de janeiro de 2015

O medo ainda me habita!

Ano novo, vida nova, página virada recomeço. Isso parece tão clichê para o dia 31 de dezembro, mas a verdade é que me agarro forte nessa esperança de um recomeço. Não é como se tudo fosse mudar no badalar na meia noite, mas é que a mudança já começou dentro de mim quando eu decidi lutar, quando eu procurei me agarrar no fio de esperança que ainda me habitava.
Me sinto só, mas hoje consigo reconhecer o papel que as pessoas têm na minha vida, de certa forma, durante esse ano eu consegui organizar o espaços no meu coração, porém ainda sinto um vazio. Não estou procurando alguém para me completa, pois já entendi que não sou algo que precisa ser preenchido. Procuro um equilíbrio de sentimentos, uma tolerância maior comigo mesma. Acredito que a felicidade não e busca, se conquista dentro de você mesmo, e então, partilha com as pessoas que julga importantes.
Gosto de pensar que 2014 foi o ano do desafio, do desapego, do aprendizado, como se cada momento ruim que passei ao longo do ano estivesse me preparando para o melhor que a vida ainda tem a me oferecer. Talvez tenha sido necessário sentir toda a dor para valorizar a felicidade quando ela chegar.

Mas e o que eu faço com esse medo? Essa palavra tão pequena, mas tão presente na minha vida, meu maior tormento. Mesmo com toda esperança o medo ainda ocupa um espaço muito grande dentro de mim. Tenho medo que o medo me consuma, medo de perder a liberdade para a angustia, medo de não saber o amanhã, medo de sentir medo.

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