segunda-feira, 29 de setembro de 2014

A dor...

As lagrimas escorreram de forma incontrolável, a dor golpeou meu coração e invadiu minha alma. Medo e solidão! Minhas forças pareciam inalcançáveis. Tudo estava tão confuso, minha mãe chorava, minha avó estava nervosa, meu tio ajoelhado chorando e meu mundo desabando. É um pouco do que lembro daquele momento em que eu escolhi desistir de tentar. Fechei os olhos na esperança da dor passar, mas ao contrario, eu me senti pior!
As quedas virão e a dor será inevitável, mas a escolha sempre será MINHA. No dia 11 de setembro eu escolhi desistir, eu me senti tão cansada que deixei a dor tomar conta de todo meu corpo. Estava cansada de pensar, cansada de criar expectativas, cansadas de me cobrar o tempo todo, cansada de ter que atender expectativas, cansada de não respeitar o tempo. Desistir é mais fácil, a morte é fácil. Viver e enfrentar é difícil, complexo e desafiador. Eu escolhi viver porque acredito no amor e no poder que ele tem de transformação. Naquele dia eu vi o amor nos olhos da minha família, eu olhei bem no fundo dos olhos daqueles que amo e me vi lá dentro, me vi nas lágrimas que escorreram, nos abraços apertados, nas palavras de apoio.

Eu abri meus olhos e decidi que a dor não pode ser maior do que eu, que fugir é covarde e injusto. 

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