quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Uma luz!

Hoje tive um sonho que me fez pensar muito sobre a minha vida, sobre o momento que estou atravessando!
 Sonhei com uma menina que era negra e muito bonita, porém odiava essa situação, por isso fez uma máscara (daquelas de filme que cobre toda a pele) e todos os dias antes de sair de casa ela vestia sua “fantasia” de menina branca, foi quando conheci ela, vivia triste por ter que viver se escondendo, mas não sabia como sair dessa situação. Então, eu e o irmão dela, um menino negro muito bonito, decidimos que o único jeito de libertar ela dessa condição que vivia seria matando ela enquanto estivesse vestido “fantasia”, e assim armamos um plano, daríamos remédio em excesso para ela, assim quando acordasse só restaria ser quem ela realmente era. Não lembro como o sonho terminou, lembro de sentir medo por matá-la, medo por força-la a ser alguém que ela ainda não queria ser: ELA MESMA!

Fiquei pensando sobre minha vida, sobre o porquê disso tudo estar acontecendo comigo, e de certa forma me sinto como essa menina, aprisionada em uma vida que não me “pertence” mais, vivi um lindo romance, um amor de adolescente e foi maravilhoso, foi eterno enquanto durou, mas eu cresci eu mudei, ele cresceu ele mudou! Não posso continuar levando a vida como se ainda tivesse 18, 19 anos, o tempo já passou, as coisas não são mais as mesmas, as necessidades de ambos mudaram. Talvez esse sonho tenha me tocado tanto, porque me sinto tirando a máscara, virando a página, “matando” a adolescente que vivia em mim para assumir uma posição mais adulta, com novo interesses, necessidades e desejos. Entendo melhor essa ansiedade, esse medo do novo, do desconhecido, porque vivia em um mundo onde não precisava fazer movimentos diferentes, era confortável. Mas meu corpo, minha mente pediu socorro, para mim mesma! Estou vivendo um momento de luto, mas não só pelo fim do namoro, mas também pelo fim de uma etapa em minha vida, uma etapa que foi muito importante e estará comigo para sempre, mas como lembranças, dói pensar que isso ficará no passado, mudar é difícil, se desacomodar é desconfortável, mas hoje vejo o quando é necessário. Começo e me reconhecer, reencontrar! 

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